No entanto, atualmente apenas pouco mais de 30 entidades conseguem manter atividades regulares de produção e exportação, afirmou o presidente do conselho de administração do Fórum do Arroz do Camboja (CRF), Oknha Song Saran.
O gestor lançou o alerta na sétima edição daquele encontro, realizado na véspera com a participação de 350 delegados nacionais e internacionais e que teve como objetivo fortalecer e expandir a cadeia de abastecimento daquele cereal no Reino.
Segundo Song Saran, em 2023 o Camboja produziu mais de 12 milhões de toneladas do grão, o que permitiu não só garantir a segurança alimentar nacional, mas também exportar mais de 650 mil toneladas de arroz.
Por outro lado, o porta-voz do Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Camboja, Khim Finan, instou os agricultores nacionais através das redes sociais a mudarem o seu foco para o cultivo de variedades locais de arroz devido às suas vantagens financeiras sobre as importadas.
Finan citou como exemplo que o preço do arroz aromático (Sen Kra-Ob), uma variedade estratégica no Reino cuja colheita demora cerca de 110 dias, tem vindo a aumentar ano após ano e tem agora um valor muito bom em comparação com o arroz OM, um Espécies vietnamitas muito populares entre os agricultores cambojanos.
O porta-voz ministerial encorajou os agricultores a aproveitarem estes preços mais elevados através do plantio de variedades locais, e garantiu que o ministério está disposto a intervir caso estes caiam.
Se for a nossa variedade de arroz e o preço cair, podemos alocar fundos aos moinhos de arroz para comprar, armazenar e exportar, disse Finan em declarações ao jornal The Phnom Penh Post.
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