De acordo com o canal de televisão C5N, membros das forças federais montaram três círculos de segurança ao redor do prédio legislativo, com a presença de policiais uniformizados e civis.
Nesse dia, membros da Central de Trabalhadores (CTA), da CTA-Autônoma, da Frente Sindical, da Corriente Federal de la Confederación General del Trabajo, da Unión de Trabajadores de la Economía Popular e da Mesa de Organismos Derechos Humanos se reunirão no local enquanto os deputados analisam se aprovam ou rejeitam o veto de Milei.
Em uma declaração conjunta, essas organizações afirmaram que os aposentados não estão sozinhos e pediram para interromper “o ataque sistemático do governo contra o povo, a soberania e a democracia”.
Hoje o ajuste se manifesta na piora das condições de vida. Essa política de crueldade vem sendo aplicada desde que Milei iniciou seu mandato por meio do decreto de necessidade e urgência 70/23, subjugando poderes não delegados pelo Congresso, acrescenta o texto.
Também denuncia a destruição de cerca de 650 mil empregos formais e informais e o ataque a áreas estratégicas do Estado em saúde, educação, ciência e tecnologia, cultura e direitos humanos, entre outras.
A fome está em todos os bairros. Estamos presenciando uma recessão sem precedentes na atividade econômica, com a destruição do aparato produtivo e o fechamento de mais de 10.000 pequenas e médias empresas. Isso é particularmente punitivo para nossas crianças e idosos, diz o documento.
Por outro lado, condena a implantação de medidas repressivas e a criação do Comando Unificado de Segurança Produtiva e do chamado Protocolo de Ação contra Bloqueios, “ambos com o objetivo de impedir o direito de greve e a liberdade de ação sindical”.
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