Os principais representantes diplomáticos da Guatemala, Honduras, El Salvador, Costa Rica e Nicarágua lembraram que, em 15 de setembro de 1821, a América Central conquistou a independência da coroa espanhola após quase 10 anos de luta pela criação de nações livres e soberanas. As coroas de flores colocadas pelos diplomatas no monumento ao Herói Nacional José Martí, no Central Park, e no busto do General Francisco Morazán, no Parque da Fraternidade Americana, evocaram o evento celebrado pela maioria das nações centro-americanas, exceto o Panamá, que se tornou independente em 20 de novembro de 1821.
Esse feito histórico tem sido o eco da maior aspiração que significa a unidade de toda a América Latina, um continente rico em diversidade, mas unido em sua história, cultura e anseios, disse o embaixador da Guatemala nesta capital, Luís Carranza.
Dirigindo-se a seus colegas da região e representantes do corpo diplomático da ilha caribenha, Carranza destacou a necessidade de “trabalhar com profunda convicção pela unidade latino-americana” diante dos desafios enfrentados pelos países do que Martí chamou de “nossa América”.
O embaixador guatemalteco disse à Prensa Latina que a luta contra o narcotráfico e o crime organizado transnacional, que mina os alicerces da democracia, exige esforços comuns a serem coordenados por meio do Sistema de Integração Centro-Americana.
Ele também disse que a história ensinou a suas nações que a divisão só as enfraquece e as torna vulneráveis, de modo que o Dia da Independência da América Central é um ponto de partida para a construção de um futuro em que todos os latino-americanos trabalhem juntos e aprendam uns com os outros.
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