Em uma mensagem on-line, a filha e herdeira política do falecido disse que os restos mortais de seu pai seriam enterrados no Museo de la Nación, um espaço reservado para grandes personalidades.
Ao mesmo tempo, ele convocou todos aqueles que queriam se despedir do polêmico ex-governador, que faleceu aos 86 anos, e agradeceu as expressões de solidariedade pela sua perda.
Anteriormente, a Presidência da República lamentou a morte de Fujimori em uma mensagem na rede X e expressou suas condolências à família, e o primeiro-ministro, Gustavo Adrianzén, declarou que o falecido deveria ter um funeral de Estado.
No entanto, o líder pró-Fujimori Miguel Torres disse que a família de Fujimori prefere que, como era o desejo do ex-presidente, seus seguidores venham se despedir dele em um local mais apropriado do que as honras solenes do Estado, como o Banco de la Nación.
Por sua vez, o Comitê Nacional de Coordenação de Direitos Humanos afirmou que a morte de Fujimori, que “governou sob um regime autoritário e liderou um período sombrio para o Peru, nos lembra da importância de manter viva a memória histórica”.
“Vamos continuar a lutar por um país onde os direitos humanos sejam respeitados e os responsáveis enfrentem as consequências de suas ações”, acrescentou.
jf/srs/bm