“A representação errônea dos imigrantes haitianos é motivo de preocupação. As recentes acusações de que nossos concidadãos em Springfield estão consumindo animais de estimação e animais selvagens locais não são apenas infundadas, mas inaceitáveis”, disse Leslie Voltaire, membro da CPT.
É bem sabido que a comunidade haitiana no Norte sempre contribui significativamente para a sociedade norte-americana com seu trabalho árduo, portanto, essa retórica é injusta, enfatizou Voltaire.
Esse tipo de discurso coloca em risco as comunidades vulneráveis em solo americano, daí a necessidade imperativa de promover o respeito entre povos e nações.
De acordo com a Casa Branca, “esses rumores sobre animais de estimação em Springfield começaram a se tornar virais no fim de semana, baseados em parte em comentários de moradores em audiências públicas e em uma história de quarta mão publicada em um grupo do Facebook dedicado ao crime”, informa o Haiti Libre.
Em pouco tempo, esse já era um tópico de discussão adotado pelos apoiadores do candidato republicano à presidência Donald Trump, que está concorrendo em uma corrida eleitoral na qual o tema da imigração é altamente controverso, comentou o jornal.
Enquanto isso, o jornal on-line Juno 7 informou que o administrador da cidade norte-americana de Springfield, Bryan Heck, negou formalmente qualquer envolvimento de imigrantes haitianos em atividades ilegais ou perturbadoras.
Heck explicou que não foram recebidos relatos confiáveis de incidentes envolvendo animais de estimação sendo feridos, comidos ou roubados pelos haitianos, apesar das frequentes acusações de alguns residentes que espalham esses rumores nas mídias sociais.
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