Uma análise da Agência Nacional de Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Econômico Sustentável (ENEA) do país, publicada na quinta-feira em seu site oficial, mostra que, nesse período, o consumo de combustível fóssil apresentou contrações de 60% para o carvão e 5,0 pontos percentuais para o gás natural.
Francesco Gracceva, especialista da ENEA responsável por essa análise, observou que a queda acentuada nas emissões se concentrou quase que exclusivamente no setor de eletricidade, com uma redução de 32%.
O avanço foi impulsionado pelo aumento da participação das energias renováveis, que subiu para 44 pontos percentuais no período de seis meses, com picos mensais de mais de 52%, graças ao aumento significativo da produção hidrelétrica em 65 pontos percentuais, disse o especialista.
No entanto, o Índice de Segurança Energética, Preços e Competitividade (Ispred) da ENEA “ainda está em níveis historicamente baixos”, alertou Gracceva, que apontou problemas com descarbonização, preços e competitividade, embora o componente de segurança energética tenha melhorado.
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