O processo, que se prolongará até 2 de outubro, será realizado apenas online, através do sistema informático da CNE, cujo acesso é exclusivo das entidades autorizadas.
Uma vez inscritas, as candidaturas passarão por uma etapa de verificação de requisitos e habilitação pelo órgão eleitoral e, após habilitadas, serão “indisponíveis”.
As autoridades da CNE convocaram esta quinta-feira oficialmente as eleições gerais nesta nação sul-americana, marcadas para 9 de fevereiro de 2025.
Nesse dia, 13 milhões de equatorianos serão convocados às urnas para eleger presidente, vice-presidente, 151 legisladores e cinco parlamentares andinos.
Na semana passada, a CNE aprovou a coligação composta pelos movimentos políticos Revolución Ciudadana (RC) e Renovación Total (RETO) com vista às eleições gerais.
Esta é a única aliança nacional registrada até 30 de agosto perante o órgão eleitoral.
O RC escolheu Luisa González e Diego Borja, respectivamente, como seus pré-candidatos à presidência e à vice-presidência.
Enquanto RETO registrou o empresário de Guayaquil, Eduardo Sánchez, e Katya Caicedo. Porém, até o momento não foi anunciado como seria a dupla após a aliança dos dois movimentos políticos.
Um total de 16 candidatos poderão concorrer à presidência do Equador em 2025, após o encerramento do prazo para oficialização de alianças políticas perante a CNE, embora as nomeações ainda não tenham sido registradas.
Entre os candidatos está o atual presidente Daniel Noboa, que aspira à reeleição e, em meio à votação inchada, as pesquisas apontam para a repetição do segundo turno de 2023, quando disputou a presidência com o candidato González do RC, agora em aliança com o RETO.
Os eleitos ocuparão seus cargos no período 2025-2029 e substituirão excepcionalmente os que tomaram posse em 2023, após o então presidente Guillermo Lasso ter decretado a morte de cruz.
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