De acordo com o portfólio do Estado, os serviços consulares continuarão a ser oferecidos por meio telemático e pelos Consulados na capital colombiana, Bogotá e Cidade do Panamá.
Nesta semana, o ex-vice-ministro das Relações Exteriores do Equador, Fernando Yépez, questionou a posição do governo desse país sul-americano com relação à situação política na Venezuela.
Yépez criticou o Ministério das Relações Exteriores do Equador e descreveu como desastrado o comunicado emitido neste fim de semana por essa entidade, no qual culpou o presidente Nicolás Maduro pela saída do país do líder da oposição Edmundo González.
“Isso mostra a inconsciência de Daniel Noboa e da ministra das Relações Exteriores, Gabriela Sommerfeld, que, depois de atacar uma embaixada, sequestrar um solicitante de asilo e usar o sistema judiciário para perseguir seu próprio vice-presidente e oponentes, envergonham a Venezuela”, disse o ex-funcionário em seu site de rede social X.
De acordo com Yépez, a declaração carece da seriedade e do respeito necessários, afetando a credibilidade internacional do Equador.
Em 16 de abril, o presidente venezuelano Nicolás Maduro também anunciou a retirada imediata de sua equipe diplomática do Equador e em solidariedade ao povo e ao governo do México após a invasão de sua embaixada em Quito. A República Bolivariana também aderiu à proposta mexicana de processar o Equador na Corte Internacional de Justiça.
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