18 de September de 2024
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Senado argentino rejeitou decreto sobre fundos para inteligência

Senado argentino rejeitou decreto sobre fundos para inteligência

Buenos Aires, 13 set (Prensa Latina) O Senado argentino rejeitou hoje um decreto do presidente Javier Milei para conceder 100 bilhões de pesos (mais de 100 milhões de dólares) em despesas reservadas à Secretaria de Inteligência do Estado (SIDE).

Com 49 votos negativos, 11 votos afirmativos e duas abstenções, a Câmara Alta do Congresso rejeitou o Recurso de Necessidade e Urgência (DNU) 656/2024, assim como fizeram os deputados em agosto.

Segundo a imprensa local, é a primeira vez nos últimos anos que os legisladores anulam um recurso deste tipo.

Em Julho passado, o Governo anunciou a dissolução da Agência Federal de Inteligência, após sete meses de intervenção nela, e informou que esta foi substituída pela SIDE, que reporta directamente ao chefe de Estado e tem o controlo operacional de quatro agências criadas “com a fim de transformar e modernizar o sistema”.

O SIDE é dirigido por Sergio Neiffert e é responsável pelo Serviço de Inteligência Argentino, pela Agência Nacional de Segurança, pela Agência Federal de Segurança Cibernética e pela Divisão de Assuntos Internos.

Vetam o aumento das pensões e ameaçam revogar o financiamento universitário, mas querem apoiar o SIDE de 100 bilhões. Não. Existem limites institucionais que o Presidente tem de respeitar. Por isso rejeitamos o DNU, afirmou a senadora da União pela Pátria (UP) Juliana di Tullio.

Por sua vez, o membro do seu grupo, Mariano Recalde, destacou que “se não há dinheiro para aposentados, educação, trabalho, alimentação ou remédios, pode haver menos para espionagem ou recursos que ninguém controla”.

Os legisladores aprovaram também esta manhã uma Lei de Financiamento Universitário, que atualiza as rubricas orçamentais dos centros de ensino superior e que foi solicitada durante meses por milhares de estudantes, professores e trabalhadores não docentes.

O presidente já disse que vai vetar esse regulamento. Estamos conscientes do fosso que existe entre um povo que pede recursos para a educação e um líder que os nega? O modo como nos posicionamos nesta questão é central, alertou o senador Maximiliano Abad, da União Cívica Radical.

Por sua vez, o legislador da UP, Eduardo de Pedro, instou o Governo a tomar nota da marcha massiva realizada este ano em defesa da educação pública.

Esse foi o impulso que permitiu gerar consenso e hoje temos uma lei que, em oito artigos, corrige o desastre feito por Milei, indicou ao denunciar que 80% dos professores ganham abaixo da linha da pobreza.

Se o presidente vetar, nos encontrará novamente mobilizados nas ruas de todo o país e voltaremos a insistir no Senado.

mem/gas/ls

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