O documento aprovado pelos gestores e especialistas dos países membros do bloco integracionista apela à promoção de uma cobertura abrangente nos seus respectivos meios de comunicação da interação dentro dos mecanismos Brics e Brics+.
Da mesma forma, enfatiza o fornecimento de acompanhamento direcionado às áreas política, econômica e humanitária nas respectivas nações.
“Os participantes dos BRICS utilizarão os seus recursos de informação para ajudar a estabelecer uma ordem mundial multipolar justa e equitativa, baseada no direito internacional e nos princípios da igualdade, do respeito pela soberania, da não interferência nos assuntos internos e da indivisibilidade e segurança”, afirma o texto. Da mesma forma, reafirmaram o seu compromisso com os princípios do jornalismo imparcial e baseado em fatos, ao mesmo tempo que manifestaram a sua vontade de coordenar esforços para combater as notícias falsas.
Neste contexto, e no meio do cerco constante dos meios de comunicação e dos profissionais, defenderam a exigência de que os direitos dos jornalistas sejam respeitados em todos os ambientes e a sua segurança garantida, com especial atenção quando se encontram em zonas de conflito militar.
Da mesma forma, defenderam o desenvolvimento de padrões e normas éticas para o uso da inteligência artificial e, para isso, a manutenção de um diálogo profissional e integrativo. Por último, os participantes destacaram o papel indispensável das associações profissionais na cooperação midiática e manifestaram a sua intenção de continuar a trabalhar em conjunto para expandir os laços globais e as alianças regionais.A Cúpula de Meios do BRICS, organizada pela agência russa Tass com o apoio da sua homóloga chinesa Xinhua, realizou os seus debates entre os dias 14 e 15 deste mês.
Estiveram presentes na reunião diretores e representantes de mais de 45 importantes meios de comunicação dos países do BRICS, e outros que solicitaram adesão, que discutiram como eixos centrais o papel da comunidade de mídia do bloco no fortalecimento da estabilidade e da cooperação em um mundo multipolar, e a sua contribuição para a transformação tecnológica rumo a um Novo Mundo.
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