Em um comunicado, a instituição explicou que os vídeos e publicações que circulam nas redes sociais sobre um suposto paciente de Mpox no Zaire são falsos, pois se trata de um caso que foi tratado e comprovado por testes laboratoriais como negativo para a doença.
“Os sintomas da varíola do macaco podem ser confundidos com os de outras doenças caracterizadas por lesões cutâneas com ou sem febre”, diz a nota do Minsa, referindo-se ao homem angolano de 46 anos internado no hospital provincial de Mbanza Kongo devido a sintomas de lesões cutâneas (espinhas) e febre.
O órgão alertou sobre as violações da ética e da deontologia profissional, bem como da privacidade do paciente, que essas publicações nas redes sociais representam e que contribuem para gerar pânico na população.
Eles descreveram o ato como irresponsável e uma grave violação das boas práticas e dos procedimentos de atendimento ao usuário do hospital, e enfatizaram que não haveria tolerância.
Acrescentaram que, se for descoberto que isso foi feito por profissionais de saúde, eles estarão sujeitos a procedimentos disciplinares e outros procedimentos, se necessário.
O Minsa garantiu que suas equipes permanecem em alerta máximo para o possível aparecimento da doença que afeta vários países vizinhos, além de serem treinadas e terem protocolos de ação.
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