22 de November de 2024
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Coletivo chileno de Villa Sur envia medicamentos e insumos para Cuba

Coletivo chileno de Villa Sur envia medicamentos e insumos para Cuba

Santiago do Chile, 16 set (Prensa Latina) O grupo de solidariedade com Cuba da população chilena de Villa Sur enviou hoje uma doação de medicamentos, insumos e equipamentos à ilha, para aliviar os efeitos do bloqueio dos EUA no setor de saúde.

Por Carmem Esquivel

Ana María Villagra, porta-voz do grupo, explicou à Prensa Latina que desde a pandemia de Covid-19 analisaram com amigos e vizinhos a possibilidade de ajudar e para isso em diversas ocasiões organizaram atividades destinadas a obter recursos.

“As pessoas reagiram e tivemos uma boa resposta. Você se torna uma espécie de ativista”, disse ele.

Especificou que nesta ocasião estão sendo enviados aparelhos para medição de pressão arterial, sondas vesicais, termômetros, seringas, cunhas hospitalares e outros insumos, além de analgésicos, antiinflamatórios e anticoncepcionais.

Outros grupos aderiram a esta iniciativa, como os internacionalistas, e também membros do Partido Comunista do Chile (PCCh) que participam da campanha Um grão de amor por Cuba.

Villa Sur é um bairro da comuna de Pedro Aguirre Cerda, localizado na zona sul da cidade de Santiago.

“Cuba é vítima de um bloqueio criminoso há mais de 60 anos”, denunciou Elizabeth Jiménez, vereadora daquele município e candidata à reeleição para o seu terceiro mandato.

Ele lembrou que o país caribenho demonstrou em diversas ocasiões sua solidariedade ao Chile, como após o terremoto de 2010, e formou milhares de médicos de países de todo o mundo, incluindo centenas de chilenos.

Juan Carlos Calderón, membro do PCC, referiu-se à ajuda prestada pela nação caribenha a outros países em casos de catástrofes e epidemias.

Julio Espinoza, secretário político do PCC na comuna de Pedro Aguirre Cerda, agradeceu ao grupo Villa Sur e a todos aqueles que trabalharam para arrecadar os medicamentos e insumos destinados ao Hospital Ginecobstetrico de Guanabacoa.

“Conhecemos as dificuldades que atravessam. Ouvimos o chanceler cubano avaliar os custos que o bloqueio teve”, disse Espinoza, e apelou a continuar a trabalhar para ajudar a ilha.

O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, informou recentemente que entre 1 de março de 2023 e 29 de fevereiro de 2024, este bloqueio econômico, comercial e financeiro causou danos estimados em mais de 5 bilhões de dólares.

arc/car/ls

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