Aprovada pelo Legislativo em 13 de agosto, a proposta do presidente foi incorporar melhorias em questões como a implementação de um sistema de rastreabilidade para manter o controle de todo o ciclo de fabricação e produção de armas, munições, explosivos e outros materiais relacionados.
Da mesma forma, no veto o Executivo introduziu textos com o objetivo de aperfeiçoar as matérias relativas às armas de uso militar e policial, acrescentando vários artigos aos diversos Corpos de Segurança e Vigilância Penitenciária, segundo a Secretaria de Comunicação daqui.
A medida imposta por Noboa especificou os requisitos que devem ser apresentados para obter autorização de cidadão para possuir e portar armas e enfatiza a proibição do porte de armas em centros educacionais.
Em abril de 2023, o então governante Guillermo Lasso anunciou três medidas de combate à insegurança no país e a principal delas foi a autorização de posse e porte de armas de uso civil para defesa pessoal.
Diversas organizações e movimentos sociais, bem como cidadãos, consideraram o anúncio irresponsável pelas possíveis consequências que o decreto poderia trazer, especialmente na área educacional.
Nesta nação sul-americana está em vigor desde janeiro passado uma declaração de conflito armado interno, medida com a qual o atual presidente, Noboa, procura travar o aumento da insegurança e do crime organizado, pelo qual classificou cerca de vinte como terroristas. de gangues criminosas.
O Equador fechou 2023 como um dos países mais perigosos da América Latina, com uma taxa de homicídios de 45 por 100 mil habitantes, segundo dados oficiais.
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