De acordo com o que foi revelado ao canal pan-árabe Al Mayadeen, Israel utilizou uma empresa global e uma agência civil com controle sobre o mundo cibernético e tomou a decisão de realizar um assassinato em massa deliberado no país.

Os dispositivos Pagers detonados foram armadilhados desde sua origem até a parte do CI com materiais explosivos, acrescentaram.

Conforme relatado, as armadilhas não são detectadas no momento de qualquer inspeção por dispositivos convencionais, nem mesmo em países e aeroportos internacionais que usam técnicas combinadas com algoritmos específicos.

Em detalhes da operação, as fontes de segurança acrescentaram que uma mensagem tecnologicamente avançada acionou o material explosivo armadilhado.

Ao mesmo tempo, elas destacaram que não foi a bateria do dispositivo em si que criou a onda de explosão, mas o material de lítio que alimentou o dispositivo quando ele recebeu o texto.

Eles explicaram que quatro segundos depois de receber o som de uma mensagem de texto, “os dispositivos explodiram automaticamente”.

Eles também acrescentaram que os dispositivos Pagers desligados e aqueles em áreas sem transmissão “não detonaram”.

Em sua conta no X, o ex-funcionário terceirizado da Agência de Segurança Nacional dos EUA, Edward Snowden, criticou Israel após uma série de explosões de dispositivos de comunicação sem fio no Líbano, descrevendo as ações como imprudentes e comparáveis ao terrorismo.

Por meio de uma série de mensagens publicadas, Snowden destacou a gravidade da situação e sugeriu que o padrão de ferimentos, sistematicamente graves e generalizados, aponta para o uso de explosivos plantados em vez de falhas acidentais.

Em uma declaração de ontem, a Resistência Libanesa (Hizbulah) confirmou que, aproximadamente às 15h30, horário local, vários dispositivos de recepção de mensagens conhecidos como Pagers, mantidos por trabalhadores das várias unidades e instituições do movimento, foram detonados.

Após examinar todos os fatos atuais, dados e informações disponíveis, o Hizbulah responsabilizou Israel pela agressão criminosa e reafirmou sua resposta.

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