Segundo o governo desta nação sul-americana, o corte de energia elétrica em todo o país será realizado com o objetivo de trabalhar no fortalecimento do sistema de transmissão e das redes de distribuição para enfrentar a crise do setor.
Os trabalhos decorrerão das 22h00, hora local, do dia 18 de setembro até às 6h00 do dia seguinte, segundo um comunicado divulgado pela rede social X da Presidência.
Ao mesmo tempo, o toque de recolher prevalecerá em seis jurisdições e no cantão Camilo Ponce Enríquez, um dos mais violentos daqui.
Através de um comunicado, o Executivo indicou que o Bloco de Segurança “reforçará as suas ações de proteção da segurança dos cidadãos, com especial atenção aos cantões e freguesias onde se aplica esta suspensão da liberdade de circulação”.
Da mesma forma, esta terça-feira, o presidente Daniel Noboa anunciou que na próxima semana também haverá apagões de oito horas em todo o território nacional.
O presidente explicou que a medida vigorará da próxima segunda-feira até quinta-feira, 26 de setembro, à noite.
Segundo o Governo, o objetivo dos cortes é evitar “a pior seca dos últimos 61 anos, e gerir de forma responsável o controlo do sistema elétrico”.
Da mesma forma, especificou que tendo em conta os efeitos nos serviços, a modalidade de teletrabalho será implementada no setor público durante esses quatro dias.
A crise energética no Equador agravou-se em meados de abril, com cortes de até 13 horas em alguns locais e embora os apagões tenham sido oficialmente suspensos desde 1º de maio, houve interrupções por diversos motivos.
Neste contexto, uma onda de violência e insegurança atinge novamente o país, apesar da presença dos militares nas ruas e dos repetidos estados de excepção decretados pelo Executivo.
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