Os oponentes do fundo são da opinião de que o fundo aumentará com as reformas ao longo de sua vida útil, como tem sido o caso nos últimos anos.
As congressistas Claudia Ortiz (Vamos) e Marcela Villatoro (Alianza Republicana Nacionalista, Arena), em sua discordância com o Poder Executivo, apontam que ele acabará modificando e aumentando o orçamento geral do Estado que aprova para o ano de 2025.
No país, o projeto é apresentado à Assembleia Legislativa em 30 de setembro e, em 15 de setembro, Bukele anunciou que apresentaria um plano totalmente financiado aos deputados para sua consideração, sem a necessidade de emitir dívidas.
A esse respeito, Ortiz afirmou que há iniciativas que são alteradas um mês depois de serem aprovadas, e isso acontece ainda mais quando a maioria que controla o legislativo responde ao governo.
Por sua vez, Villatoro disse que um dos aspectos importantes do novo orçamento é reduzir os gastos, e isso começa com a redução dos fundos dos órgãos estatais, incluindo a Assembleia Legislativa.
O plano de gastos, que deve ser apresentado pelo Tesouro até segunda-feira, 30 de setembro, e refletirá as prioridades de investimento público do governo, com base nas necessidades da população, estimativas de gastos e receitas, é apoiado pelo setor empresarial.
O presidente da Associação Salvadorenha de Industriais (ASI), Jorge Arriza, disse que o setor vê a iniciativa de Bukele como uma boa iniciativa, que ele acredita ser o início do saneamento das contas macroeconômicas e fiscais do país.
Vemos isso muito bem, apoiamos e consideramos que é o início do saneamento das contas macroeconômicas e fiscais, que sempre foi um tópico de discussão devido ao aumento da dívida e outros fatores, disse ele.
Ele acrescentou que a proposta dá segurança aos mercados internacionais, permite que os títulos tenham um valor importante e gera condições mais favoráveis para o investimento.
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