De acordo com a ATE, a greve afetará 27 aeroportos em todo o país e ocorrerá em duas etapas: primeiro entre as 06:00 horas locais e as 12:00 horas, e depois entre as 17:00 e as 22:00 horas.
Os funcionários também condenarão as tentativas de privatização da Aerolíneas Argentinas.
“Parem de culpar os trabalhadores pelos voos cancelados. A paralisação das atividades nos aeroportos é de responsabilidade exclusiva do governo. Não são os protestos que colocam as empresas aéreas em risco e favorecem sua privatização, mas as políticas do presidente Javier Milei”, disse o secretário geral da ATE, Rodolfo Aguiar.
Com demissões, congelamento de salários e falta de investimento, eles estão tentando vender todo o patrimônio nacional. É mentira que Milei queira destruir o Estado, o que ele realmente quer é construir outro que esteja a serviço dos poderes econômicos concentrados e das multinacionais, acrescentou.
Ele também considerou que o ajuste planejado para a ANAC “é selvagem e absolutamente injustificado”.
Os trabalhadores da agência estão exigindo a reintegração dos demitidos, sua participação em discussões sobre reformas e análise de regulamentos e uma atualização salarial.
A ATE lembrou que a ANAC sofreu intervenção do Executivo de La Libertad Avanza desde julho, o que levou a mudanças que afetam o trabalho diário.
Também indicou que os assalariados perderam 32 pontos de poder aquisitivo até o momento neste ano.
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