De acordo com um comunicado de imprensa da organização, o chefe das Nações Unidas apelou à resolução pacífica de qualquer disputa política, através de um diálogo genuíno e inclusivo.
Também tomou nota das posições do presidente venezuelano sobre a situação gerada após as eleições, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ratificou Maduro como vencedor.
O mais alto órgão eleitoral venezuelano confirmou a vitória do presidente após registar 51,95% dos votos, enquanto Edmundo González, o seu candidato mais próximo, alcançou 43,18% dos votos.
No entanto, a oposição Plataforma Unitária Democrática ignorou os resultados e divulgou atas da CNE que provariam que o seu candidato, González, foi o vencedor das eleições.
No dia 22 de agosto, a Suprema Corte de Justiça da Venezuela validou os resultados do órgão eleitoral e os considerou consistentes com os relatórios das máquinas e centros de totalização de resultados.
Em 5 de setembro, a justiça venezuelana emitiu um mandado de prisão contra González pela suposta prática dos crimes de usurpação de funções, falsificação de documento público, instigação à desobediência às leis, formação de quadrilha, sabotagem para danificar sistemas e associação.
O ex-candidato do PUD chegou a Madrid no dia 8 de setembro, como requerente de asilo político, depois de o Governo lhe ter concedido salvo-conduto “em prol da tranquilidade e da paz política” na Venezuela.
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