Rodríguez, que está em Nova York para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, destacou em X que Cuba não está sozinha na luta contra a arbitrariedade e a injustiça.
Através de uma carta publicada esta sexta-feira, os legisladores descreveram a designação da nação caribenha pelos Estados Unidos como cínica, cruel e uma clara violação do direito internacional.
Os signatários apelaram aos seus respectivos governos para que “tomassem medidas imediatas para defender a remoção” da ilha da lista, em nome da dignidade, decência e integridade da Carta da Organização das Nações Unidas.
Observam que, segundo especialistas das Nações Unidas, a designação enfraqueceu “os direitos humanos fundamentais, incluindo o direito à alimentação, o direito à saúde, o direito à educação, os direitos económicos e sociais, o direito à vida e ao desenvolvimento”.
Da mesma forma, sublinharam que esta medida contra a ilha é cruel porque visa maximizar o sofrimento das pessoas, afogando a sua economia, deslocando as suas famílias e até restringindo o fluxo de ajuda humanitária.
A designação de um Estado patrocinador do terrorismo pelos Estados Unidos, retirada em 2015 após uma avaliação minuciosa pela administração de Barack Obama, foi reaplicada a Cuba nos últimos dias da presidência de Donald Trump em 2021.
Os países incluídos nesta relação espúria enfrentam sanções extremas que dificultam o acesso a medicamentos e alimentos, entre outros bens e serviços.
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