O evento, que tem mais de 60 anos de existência, reunirá mais uma vez grandes personalidades da cultura mundial para compartilhar a mesma linguagem: a dança, que – segundo a presidente Viengsay Valdés – não conhece fronteiras, porque nas salas e nos palcos todos falam a mesma língua, disse em entrevista exclusiva à Prensa Latina.

Essa é a magia do Festival, um evento que dá ao público a oportunidade de ver como as pessoas dançam em outras partes do mundo, uma variedade de estilos e emoções, disse a primeira bailarina e diretora do Ballet Nacional de Cuba (BNC), organizador do evento.

A 28ª edição será realizada nas salas Avellaneda e Covarrubias do Teatro Nacional, no Teatro Martí e no Teatro Karl Marx, onde o Les Ballets de Monte-Carlo apresentará Core meu, uma obra do renomado coreógrafo francês Jean-Christophe Maillot, atual diretor da companhia.

De acordo com Valdés, esta será uma edição especial, com a presença de vários convidados que, com sua arte, contribuíram para o prestígio do Festival em anos anteriores.

O argentino Julio Bocca, atual diretor da companhia Teatro Colón de Buenos Aires, chegará à capital e será homenageado com uma apresentação de O Lago dos Cisnes, um clássico que ele dançou pela primeira vez em Cuba como parte de um Festival e, por isso, escolheu anos depois fazer sua última apresentação aqui.

Duas das ex-primeiras bailarinas do BNC, a russa Azari Plisetski e o cubano José Manuel Carreño, também participarão dos ensaios.

Uma das características especiais do programa do evento será a temporada planejada do balé mais famoso do planeta: O Lago dos Cisnes, cujas principais figuras cubanas e estrangeiras são as estrelas, e que não é dançado em Cuba em sua totalidade desde 2018.

O programa de diferentes galas do Festival inclui nomes de artistas relevantes, como a mexicana Elisa Carrillo, os espanhóis Lucía Lacarra e Joaquín de Luz, o brasileiro Marcelo Gomes, a francesa Mathilde Froustey, o português António Casalinho e os russos Daniil Simkin e Semyon Chundin.

Companhias como a Anajnu Veatem-Compañía de Danza Judía en México, a colombiana Incolballet e várias formações de Cuba se apresentarão.

De acordo com o coordenador do Festival, Heriberto Cabezas, o evento pretende ser uma vitrine para a dança cubana e mundial, porque desde a chegada de Viengsay Valdés como diretora, a bailarina expressou e cumpriu seu desejo de ampliar o espectro.

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