Hayson reconheceu que, embora a ONU tenha endossado a decisão, ela foi tomada com grande decepção, pois a transição deveria ter sido concluída este ano.
O funcionário acrescentou que a mesma questão surgiu há dois anos, afirmando que, naquela época, eles estavam em uma situação idêntica à atual e a ONU deu seu apoio com a condição de que não houvesse mais prorrogações.
Ele disse que, infelizmente, é evidente que o país não está pronto para uma eleição com a confiança necessária para gerar um resultado confiável e pacífico.
Observadores políticos apontam que a decisão de estender o período de transição se deve às circunstâncias atuais do país, incluindo as difíceis condições socioeconômicas e a falta de preparativos adequados por parte da comissão eleitoral e do setor de segurança.
No Sudão do Sul, após vários anos de guerra civil, os líderes políticos assinaram um acordo de paz em 2018 e, em agosto de 2022, foi acordado estender o período de transição que deveria expirar em fevereiro de 2025, com eleições programadas para dezembro deste ano, após vários atrasos.
O país do nordeste da África é independente há apenas 13 anos, tendo se separado de seu vizinho do norte, o Sudão, em 9 de julho de 2011.
A autodeterminação alcançada após um referendo histórico tornou o país um estado soberano, mas também precipitou sua divisão política, que exibiu uma profunda rivalidade étnica que pode ressurgir nas urnas no futuro.
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