Por esta razão, o Comité Nacional de Operações de Emergência (COE) determinou que este domingo 12 províncias terão cortes de energia eléctrica.
Da mesma forma, o grupo de trabalho declarou alerta vermelho (o máximo) para 19 das 24 jurisdições aqui.
O COE reiterou que “a seca extrema” também tem levado à ocorrência de incêndios florestais, impactos na agricultura, no sistema de produção hidroeléctrica, na disponibilidade de água e na soberania alimentar.
O Operador Nacional de Energia Elétrica (Cenace) alertou que a maior preocupação é a fase mais grave do período de estiagem, que começa em outubro.
Entretanto, o Governo anunciou que amanhã terá início um dia de apagões de oito horas em todo o território nacional devido à crise de geração de energia elétrica aqui.
Através de comunicado, a Presidência detalhou que tendo em conta os impactos nos serviços, a modalidade de teletrabalho será implementada no setor público durante os quatro dias em que ocorrerão os cortes noturnos de energia.
Na segunda-feira passada, o presidente do Colégio de Engenheiros Elétricos de Pichincha, Marco Acuña, alertou que o sistema elétrico do Equador está “totalmente enfraquecido”, situação que agrava a crise nesse setor.
O especialista insistiu que a medida de apagão a nível nacional por calendário foi tomada porque o sistema não tem capacidade para conduzir energia por outros setores enquanto é efetuada a manutenção, mas também com o objetivo de proteger a água dos reservatórios.
Acuña reiterou a necessidade de realizar manutenção em todo o sistema elétrico do Equador. “Não foi feito e por consequência disso temos uma boa parte do parque gerador que não está produzindo energia. Isso deveria ter sido feito há anos”, afirmou.
Da mesma forma, o responsável atribuiu a crise à falta de continuidade e planejamento do sistema elétrico por parte das administrações.
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