A agência de notícias oficial Wafa informou que Ghaith foi convocado ao centro de detenção de Al-Maskobiyah, onde foi anunciada a prorrogação da medida.
O responsável está em prisão domiciliária por tempo indeterminado desde 4 de agosto de 2022, uma decisão que o Governo palestino considerou um crime e uma violação das normas internacionais.
Desde que assumiu o cargo, em 2018, foi preso mais de 30 vezes pelas autoridades israelenses, que o impedem de viajar para a Cisjordânia e de manter contato com qualquer líder palestino.
A nação vizinha proíbe a Autoridade Nacional Palestina de atividades políticas ou sociais em Jerusalém Oriental, afirmando que se trata de território israelense, o que é rejeitado pela comunidade internacional e pela ONU, que consideram aquela área um território ocupado.
Israel ocupou a zona oriental da metrópole na guerra de 1967, e desde então mantém o território sob seu controle apesar de diversas resoluções sobre o assunto do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Segundo diversas organizações não-governamentais, mais de 200 mil colonos israelenses vivem naquela zona da cidade e mais de 500 mil no resto da Cisjordânia ocupada, onde se tem registrado um aumento da violência desde a agressão contra a Faixa de Gaza no passado dia 7 de outubro.
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