Segundo o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba (parlamento), Esteban Lazo, o processo, que decorre de 20 de setembro a 15 de novembro, tem especial significado no complexo cenário socioeconômico que enfrenta a nação.
Ao participar numa das assembleias inaugurais, no município capital de Arroyo Naranjo, onde é deputado, o presidente do Conselho de Estado descreveu o processo como um novo exemplo de verdadeiro poder popular.
Salientou que a solução dos problemas acumulados que afetam diretamente o quotidiano da população não depende apenas da gestão do delegado, mas é de natureza objectiva no contexto da situação de economia de guerra que o país enfrenta.
Por sua vez, o Secretário de Organização do Partido Comunista de Cuba (PCC), Roberto Morales, deputado pelo município de Cienfuegos, destacou naquele território o apoio que os representantes do povo devem ter no seu trabalho, desde as estruturas administrativas, organizações e o PCC.
Apesar das difíceis circunstâncias contextuais em que decorre o processo, é necessário este intercâmbio democrático popular, do qual devem surgir soluções, porque a sabedoria do povo é incalculável, sustentou.
O processo de responsabilização do delegado aos seus constituintes ocorre num dos momentos mais tensos da história de Cuba, devido às deficiências e deformações da economia cubana, cercada e perseguida pelo bloqueio dos Estados Unidos no seu propósito de subverter o revolucionário processo no país.
Tal política impede o acesso a combustíveis, recursos, financiamento e dificulta o desenvolvimento socioeconômico, ao qual se somam problemas de gestão administrativa dentro do país.
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