Ao discursar na reunião ministerial do MNA, o ministro cubano saudou a breve entrada da Palestina como membro pleno da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Continuaremos a contribuir para os esforços internacionais legítimos para acabar com o genocídio israelita na Palestina”, sublinhou.
Rodríguez denunciou a cumplicidade dos Estados Unidos e de outros países com a ofensiva israelense, que causou mais de 40 mil mortes, a destruição de grande parte das casas, hospitais e infraestruturas civis, bem como o deslocamento de quase 1,9 milhão de pessoas em Loop.
Da mesma forma, condenou a privação do acesso aos serviços básicos da população civil, em flagrante violação do Direito Internacional Humanitário.
“A proteção da população civil é uma prioridade. É urgente alcançar um cessar-fogo imediato e permanente”, afirmou.
O mais alto representante da diplomacia cubana exigiu garantias para a entrega de ajuda humanitária ao povo palestino, reconhecendo ao mesmo tempo o importante trabalho da Agência de Assistência e Obras da ONU para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo, conhecida como Unrwa.
O MNA deve insistir na exigência de uma solução abrangente, justa e duradoura para o conflito israel-palestino, baseada na criação de dois Estados, que permita ao povo palestiniano exercer o seu direito à autodeterminação e a ter um Estado independente e soberano. dentro das fronteiras anteriores a 1967, ele insistiu.
A este respeito, confirmou a vontade de contribuir de todas as formas possíveis para legitimar os esforços internacionais para pôr fim ao genocídio, incluindo a participação de Cuba como terceiro Estado no processo da África do Sul contra Israel perante o Tribunal Internacional de Justiça.
“Cuba estará sempre ao lado da paz, da justiça e do respeito pelo Direito Internacional”, acrescentou.
O Chanceler cubano chegou sábado a Nova York para participar do segmento de alto nível que começou domingo com a Cúpula do Futuro.
Nessa citação, lembrou que para milhões de pessoas no Sul Global, a possibilidade de um futuro digno é e continuará a ser uma utopia.
Ao mesmo tempo, Rodríguez desenvolve uma extensa agenda bilateral que incluiu reuniões com os seus homólogos do México, Nicarágua, Vietnã, Zâmbia, Letônia e Uzbequistão, entre outros.
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