Uma nova declaração fiscal diz que uma testemunha disse aos investigadores que Routh havia deixado uma caixa em sua casa, que “continha munição, um cano de metal, diversos materiais de construção, ferramentas, quatro telefones e várias cartas”.
Depois de saber da aparente tentativa de homicídio, a testemunha abriu a caixa, afirma o processo.
Segundo relatos, a carta, endereçada ao “The World”, dizia: “Esta foi uma tentativa de assassinato de Donald Trump, mas eu falhei com ele. Fiz o meu melhor e dei-lhe toda a coragem que pude reunir. Agora depende de você terminar o trabalho; e vou oferecer 150 mil para quem conseguir terminar o trabalho.”
Em 15 de setembro, Routh, 58 anos, entrou com um rifle na área perto de onde Trump estava jogando golfe em seu clube em West Palm Beach, Flórida. Um agente do Serviço Secreto atirou nele depois de ver uma arma de fogo saindo da linha das árvores, vários buracos antes da posição do ex-presidente.
Em sua primeira aparição no tribunal, em 16 de setembro, ele foi acusado de dois crimes com armas de fogo, mas acusações mais graves poderão ser apresentadas no caso à medida que a investigação avança.
No momento de sua prisão, Routh estava tão calmo que foi “desconcertante”, lembrou na época o xerife do condado de Martin, William Snyder.
“Sinceramente, pensei que ele parecia alguém que tinha acabado de sair do piquenique da igreja e estava indo para casa”, enfatizou.
O incidente ocorreu semanas depois de o ex-governador ter sobrevivido a outro atentado contra a sua vida num comício em Butler, Pensilvânia, onde foi ferido numa das orelhas por um homem armado de 20 anos, morto no local.
Routh comparecerá ao tribunal nesta segunda-feira para pagar fiança e a acusação será em 30 de setembro.
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