A assessoria de imprensa da instituição explicou que a situação está sendo tratada com todas as medidas de segurança, enquanto a equipe está segura e em boas condições, acrescentou o jornal.
O aviso de ameaça de bomba ocorreu após o mandado de prisão contra a presidente do CCSS, Marta Esquivel, e outros sete funcionários do CCSS, emitido no dia anterior pela Promotoria Pública de Probidade, Transparência e Anticorrupção.
Na terça-feira, uma declaração do Ministério Público repudiou “esse tipo de ato sem precedentes, após 28 batidas e prisões realizadas em um caso de suposta corrupção pública”, em referência aos motivos da prisão dos oito diretores do fundo.
O procurador-geral Carlo Díaz Sánchez, que está na Europa no momento, reiterou que nenhuma ameaça impedirá sua pasta de fazer “o trabalho que a lei lhe confia”, informou o site Delfino.cr.
A promotoria especializada acima mencionada ordenou a prisão de Esquivel e outros sete diretores no dia anterior por suposto sobrepreço na concessão de 138 kits básicos de saúde a quatro cooperativas e uma associação, informou a Teletica.
Agentes da polícia judiciária revistaram a casa de Esquivel antes que ela se apresentasse voluntariamente a uma delegação da Polícia Judiciária, que vem investigando as oito pessoas presas há dois meses junto com o Ministério Público, segundo o diretor geral da OIJ, Rándall Zúñiga.
As autoridades levaram o presidente do CCSS horas depois para a prisão no município de Goicoechea, na capital, informou a emissora de televisão.
Os tribunais dessa instalação, para onde a diretora foi transferida da sede da OIJ, estão atualmente indagando a ela e aos outros sete funcionários presos no mesmo caso sobre os fatos pelos quais ela está sendo investigada, de acordo com a mídia.
O grupo dos outros sete detidos são funcionários e ex-funcionários públicos do CCSS, cuja função é administrar os recursos materiais e humanos dos hospitais e outras entidades de saúde pública no país, acrescentaram as fontes.
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