De acordo com a assessoria de imprensa do governo, o primeiro-ministro, Apollinaire Joachimson Kyélem de Tambèla, manifestou interesse em se juntar ao grupo quando recebeu o embaixador russo na capital, Igor Martínov, no dia anterior, em uma audiência com ele, em vista dos Dias Econômicos de Burkina Faso em Moscou, de 8 a 11 de outubro próximo.
O relatório acrescenta que a entrada de Burkina Faso no grupo Brics tem como objetivo contrabalançar o domínio do dólar e do euro a fim de alcançar um comércio internacional mais equitativo.
Por sua vez, o embaixador russo expressou o desejo de seu país de concretizar o projeto de construção de uma usina nuclear civil em Burkina Faso.
A Rússia recentemente assumiu a presidência anual do Brics, que também foi fundado pelo Brasil, Índia, China e África do Sul (daí a sigla), e mais tarde se juntou ao Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, que agora representam quase metade da população mundial e 25% das exportações mundiais.
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