O porta-voz do Censo 2024, Hernâni Luís, disse que, assim que essa etapa for concluída nos próximos dias, os mais de 79.000 agentes em campo terão uma presença maior nas áreas urbanas para registrar pessoas e endereços.

A Comissão, que se reuniu no dia anterior sob a liderança de seu coordenador, o Ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente, Francisco Furtado, avaliou o início do censo no dia 19 deste mês, os desafios e as perspectivas.

Até o momento, o processo está ocorrendo sem problemas e as pessoas estão cooperando na coleta de informações, disse a Comissão, segundo o Jornal de Angola.

O porta-voz do Censo 2024 explicou que o registro de casos especiais, como prisioneiros e pessoas sem-teto, está sendo intensamente trabalhado e pediu que as pessoas não se desesperem, pois ele garantiu que os agentes estarão em breve nas áreas urbanas devidamente equipados e identificados.

“O processo está em andamento e ocorrerá em todas as localidades do país em um período de 30 dias, por isso pedimos calma e paciência”, enfatizou.

Esse é o segundo censo realizado por Angola após a independência em 1975 e sua implementação incluiu o uso de tablets para a coleta de informações por 79.423 agentes de campo, que foram preparados para a atividade.

Essa etapa do processo deve durar 30 dias e o país reservou um orçamento de 30 bilhões de kwanzas (cerca de 32 milhões de dólares) para ela, enquanto cerca de 16.000 membros da Polícia Nacional contribuirão para o bom andamento do processo no local.

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