Singapura tem uma lei que proíbe que funcionários públicos adquiram itens de valor de alguém ligado a eles em uma função oficial, e Iswaran reconheceu, perante o Tribunal Superior, quatro ofensas em violação à lei.
Além disso, durante o primeiro julgamento por corrupção de uma autoridade política sênior neste país em quase meio século, ele admitiu a acusação de obstrução da justiça.
Os presentes aceitos pelo réu incluem garrafas de uísque, voos internacionais, estadias em hotéis, além de ingressos para o teatro, jogos de futebol e o Grande Prêmio de Fórmula 1, entre outros.
Iswaran, 62 anos, tem uma longa carreira política, tendo ocupado várias pastas ministeriais desde 2011, e em janeiro deste ano anunciou que estava deixando o cargo de ministro dos transportes para limpar sua imagem no futuro.
A declaração de culpa contradiz o que ele vem dizendo há meses e, embora ele tenha devolvido 380.000 dólares de Singapura, o equivalente a 294.000 dólares americanos, e vários dos itens que recebeu ao Estado, a sentença pode ser de até sete anos de prisão.
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