Segundo a pesquisa Odoxa-Mascaret para a rede Public Sénat e a imprensa regional, apenas um quarto dos entrevistados consideraram o presidente um bom presidente.
A rejeição ao trabalho do chefe do Eliseu aumentou dois pontos, para deixar para trás o nível de desconforto gerado em plena crise dos Coletes Amarelos, em dezembro de 2018, quando atingiu 73%.
Uma sondagem do Instituto Francês de Opinião Pública (IFOP), divulgada no fim de semana pelo semanário Le Journal du Dimanche, também mostrou insatisfação com Macron entre três quartos da população.
Segundo o Public Sénat, os gatilhos para tanta impopularidade devem ser encontrados na sua decisão de dissolver a Assembleia Nacional em Junho, após o revés do partido no poder nas eleições legislativas deste mês, nos problemas que se seguiram a essas eleições e na nomeação, há 19 dias, de Michel Barnier como primeiro-ministro.
A pesquisa Odoxa-Mascaret também reflete a elevada insatisfação com a chegada de Barnier a Matignon, já que seis em cada 10 entrevistados não o consideraram bom para o cargo.
Esse mesmo número de pessoas estima que será Macron quem governará em vez do primeiro-ministro, cujo gabinete – anunciado no sábado – está claramente inclinado para a direita.
A má opinião sobre Barnier (39% de aceitação) é superior à causada ao mesmo tempo pelos outros primeiros-ministros que governaram sob Macron: Edouard Philippe recebeu 55%de apoio em Maio de 2017, Jean Castex 40 em Setembro de 2020, Élisabeth Borne um 43 em maio de 2022 e Gabriel Attal 48 em janeiro deste ano.
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