A ameaça foi intensificada no dia anterior pelas chuvas e depois que a Proteção Civil emitiu um alerta verde devido aos efeitos da tempestade tropical Helene e do furacão John, que aumentarão as chuvas na quarta-feira e a umidade do solo.
Como consequência dessa situação, os produtores temem perdas nas lavouras de feijão, apesar de Campo ter recomendado a aplicação de fungicidas para evitar o aparecimento de pragas com o aumento das chuvas.
Outras culturas, como o milho e o sorgo, também podem ser afetadas, mas em menor grau do que as culturas de feijão.
Em junho, quando houve fortes chuvas, os produtores perderam cerca de 17 caballerias de pipianes, ayotes, elotes e sorgo, com um custo de investimento de US$ 1,2 milhão.
A crise pode se agravar no setor quando, de acordo com as estimativas, 200.000 quintais (20.000 toneladas) de feijão serão cultivados a menos devido à escassez de sementes.
Em El Salvador, 20% da safra é plantada entre maio e junho, enquanto que de agosto a setembro, 75% da produção total começa a ser cultivada, o que gera o temor de que possam ocorrer perdas consideráveis na produção de grãos básicos devido ao clima inclemente.
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