No seu discurso na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente guianense, Irfaan Ali, denunciou que a ilha vê o direito ao desenvolvimento diminuído pela medida coercitiva, depois de reafirmar o apelo ao fim do sistema de sanções e também à retirar Cuba da lista de estados que supostamente patrocinam o terrorismo.
Entretanto, a presidente da Dominica, Sylvanie Burton, defendeu a continuação da luta para acabar com o cerco de longa data porque “prejudica o povo de Cuba e também prejudica a imagem dos seus patrocinadores”.
“O embargo comercial (…) continua a ser motivo de grande preocupação para nós no Caribe. O seu levantamento é cada vez mais urgente. Portanto, a Comunidade da Dominica mais uma vez acrescenta a sua voz à esmagadora maioria dos membros desta organização global para pedir a retirada imediata das restrições comerciais e proibições de exportação”, disse ele. Acrescentou que se trata de medidas injustificadas e injustificáveis, ultrapassadas e que pertencem a uma época passada.
“Deveriam desaparecer. Em nossa opinião, eles se enquadram na narrativa de outro povo caribenho que lutou pela sua libertação. Por estas razões, o Governo da Dominica exorta fortemente que estas medidas sejam reconsideradas”, acrescentou Burton.
Também entre ontem e nesta quarta-feira, os representantes do Suriname, Dominica, Brasil, Namíbia, Honduras, Angola, Guiné Bissau e Colômbia somaram a sua voz contra o bloqueio norte-americano e a exigência da eliminação de Cuba da lista do Departamento de Estado de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
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