Estas ações foram aprovadas durante uma sessão plenária realizada nesta cidade com a participação de mais de mil delegados e na véspera foi anunciado que também participarão membros do Sindicato dos Trabalhadores da Economia Popular.

Os membros destes grupos rejeitarão as políticas do presidente Javier Milei e tentarão evitar novas demissões na administração pública.

Recentemente, o secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar, acusou o Governo de declarar guerra aos funcionários e afirmou que o Executivo não pode esconder a perda de apoio popular.

“Não toleraremos mais uma demissão ilegal. Se este Estado ainda presta serviços é graças ao esforço e sacrifício quase sobre-humano dos seus trabalhadores em todo o país”, afirmou.

“Depois da apresentação do Orçamento para 2025, não há dúvida de que o ajustamento será aprofundado nas províncias e municípios. Nesta ocasião, a medida de força deve ser de carácter geral e abranger todas as áreas empobrecidas nos últimos tempos”, acrescentou.

Da mesma forma, apelou ao fortalecimento da unidade e lembrou que o ex-presidente Mauricio Macri (2015-2016) não foi reeleito porque anteriormente perdeu nas ruas.

Durante o dia de luta, haverá cessação de trabalhos, retiradas dos locais de trabalho a partir do meio-dia e uma festa popular em frente à Casa Rosada, enquanto cada uma das províncias definirá a modalidade das manifestações nos seus territórios.

Segundo a ATE, expiram no dia 30 os contratos de 65 mil pessoas, que tinham sido renovados por apenas três meses e o Governo prevê não as prorrogar.

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