Segundo o porta-voz Lin Jian, este é um esforço conjunto que visa promover uma solução política para o conflito em curso no país europeu.
A aliança procura criar um ambiente propício à paz e facilitar o diálogo entre as partes envolvidas, acrescentou.
Lin Jian destacou que a crise na Ucrânia continua a arrastar-se, com riscos crescentes de escalada e repercussões globais.
“A comunidade internacional está cada vez mais preocupada com esta situação”, disse o porta-voz e lembrou que nas fases anteriores a China e o Brasil emitiram um consenso de seis pontos para uma solução política para a crise.
O porta-voz enfatizou o aumento dos apelos internacionais para promover o diálogo e a reconciliação, especialmente de países do Sul Global.
“Cada vez mais nações do Sul Global estão a unir-se na procura da paz”, disse Lin, observando que esta nova aliança “Amigos da Paz” é um esforço concreto para promover esse objectivo.
O porta-voz esclareceu que este grupo não é uma coligação fechada, mas sim uma plataforma aberta que procura gerar vozes objetivas e racionais a favor de uma solução pacífica.
Esta iniciativa surgiu com o propósito de apoiar a paz, disse o porta-voz, ao mesmo tempo que manifestava a esperança de que seja uma ideia bem recebida pela comunidade global.
“A China e o Brasil esperam que este grupo contribua de forma construtiva para a resolução da crise na Ucrânia, através de meios políticos e diplomáticos, e que mais países se juntem ao esforço para alcançar uma paz duradoura”, acrescentou.
Recentemente, o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, denunciou na ONU o prolongamento do conflito, o aumento das vítimas civis e o impacto crescente além das fronteiras.
O chefe dos Negócios Estrangeiros apelou ao Conselho de Segurança para que assuma a sua principal responsabilidade de manutenção da paz internacional, desempenhando um papel de mediador nas diferenças e defensor da segurança comum.
Wang Yi apresentou as propostas da China para enfrentar a crise e lembrou que a solução política é um desejo comum da comunidade internacional e uma responsabilidade partilhada.
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