De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a iniciativa busca garantir que todos os países, especialmente os menos desenvolvidos, possam se beneficiar do avanço da inteligência artificial (IA) de forma equitativa.
O governo chinês defende o papel de coordenação das Nações Unidas na cooperação internacional para o desenvolvimento e enfatiza a importância do multilateralismo, segundo um comunicado.
Ele também exige o cumprimento da resolução da Assembleia Geral da ONU sobre o desenvolvimento da capacidade de IA, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
O documento, publicado no site do Ministério das Relações Exteriores, prevê a melhoria da infraestrutura de IA e da conectividade digital global.
De acordo com o plano, a China trabalhará com os países em desenvolvimento para impulsionar o uso da inteligência artificial em setores-chave, como manufatura, agricultura, educação, saúde e mudanças climáticas.
O programa inclui o treinamento de talentos em IA, o fortalecimento da segurança dos dados e a eliminação do viés algorítmico.
A China também anunciou sua disposição de colaborar com o desenvolvimento de plataformas internacionais de compartilhamento de dados e conhecimentos para promover a diversidade cultural e linguística.
De acordo com o texto, o governo também organizará seminários e treinamentos sobre IA para países em desenvolvimento e continuará seu compromisso de promover a alfabetização digital entre mulheres e crianças.
O plano destaca o compromisso de trabalhar em conjunto com todas as nações para o desenvolvimento ético e responsável da inteligência artificial.
Na China, a IA está presente na sociedade, na cultura, na economia e no comércio de diversas maneiras, daí o crescente interesse do gigante asiático em aperfeiçoar seu sistema de governança e a aplicação prática dessa ferramenta.
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