Durante uma reunião ministerial convocada pelo Grupo de Amigos em Defesa da Carta das Nações Unidas, Rodríguez pediu respeito à soberania territorial de todos os países da região para começar a construir um caminho para a paz.
“As Nações Unidas não devem continuar a falhar com a Palestina, que tem o direito de se tornar um membro pleno dessa organização”, disse ele na reunião organizada à margem da semana de alto nível da Assembleia Geral da ONU.
O chefe da diplomacia cubana compartilhou a dor das famílias que foram vítimas dos 76 anos da Nakba, uma catástrofe em árabe, que levou ao deslocamento forçado de milhões de palestinos.
Nesse sentido, ele denunciou o genocídio israelense com a cumplicidade absoluta do governo dos EUA, que permitiu a continuação de mais de sete décadas de ocupação ilegal, abusos, ataques e exclusão.
Rodriguez condenou a ofensiva de Tel Aviv e saudou o trabalho da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo, conhecida como Unrwa.
Ele também pediu uma solução abrangente, justa e duradoura para o conflito com base na criação de dois estados.
Essa solução, acrescentou, deve permitir que o povo palestino exerça seu direito à autodeterminação e tenha um Estado livre e soberano dentro das fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital e o retorno de refugiados e pessoas deslocadas.
O Grupo de Amigos em Defesa da Carta da ONU foi fundado em 2021 e atualmente conta com 18 membros da ONU, incluindo Angola, Cuba, China, República Democrática da Coreia, Nicarágua, Irã, Rússia, São Vicente e Granadinas e Palestina.
Desde sua fundação, tem sido coordenado pela República Bolivariana da Venezuela.
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