Esta formação política governa o país asiático quase sem interrupção desde 1945, pois controla ambas as câmaras da legislatura e, por tradição, o chefe do partido principal também atua como primeiro-ministro.
Embora nenhum dos nove candidatos tenha obtido maioria na primeira volta de votação, Sanae Takaichi e Shigeru Ishiba obtiveram o maior número de votos, pelo que os seus nomes concorreram esta sexta-feira a uma segunda volta que culminou com a vitória deste último com 215 votos a favor, de 415 deputados.
Caberá a Ishiba, de 67 anos e ex-ministro da Defesa e da Agricultura e Pescas, suceder a Fumio Kishida, que em 14 de agosto anunciou que deixaria altas responsabilidades, motivado pela necessidade de uma mudança no PLD, após. estar imerso em escândalos político-financeiros.
Além disso, o Japão está imerso numa profunda crise económica que tem impacto no aumento do custo de vida e preocupa toda a população.
Com a sua demissão, Kishida sublinhou que procurou assumir responsabilidades, promover mudanças e reconquistar a confiança do povo no seu partido.
Ishiba é um político veterano altamente respeitado entre as bases do LDP e concentrou a sua campanha em medidas de segurança e política externa.
A eleição do novo líder do PLD deverá ser ratificada pelo Parlamento Japonês, no dia 1º de outubro, em sessão extraordinária, para passar a ocupar o cargo de primeiro-ministro, em substituição a Kishida.
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