Durante o dia também será lida a declaração final do evento e será entregue a coordenação pro tempore da presidência do movimento, que nesta ocasião caberá aos ativistas da cidade de Cali.
Desde a passada sexta-feira, os delegados participaram em conferências e conversações que lhes permitiram atualizar-se sobre a situação na maior das Antilhas, e saber como a intensificação do bloqueio econômico dos Estados Unidos contra a ilha provoca estragos na esfera social.
O presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos e Herói da República, Fernando González, convidado ao encontro, informou aos presentes em algumas intervenções sobre a importância do trabalho que realizam para enaltecer a necessidade do direito do povo cubano viver em paz e sem o cerco imposto por Washington.
Qualificou como fundamental qualquer tentativa de neutralizar a manipulação contra o processo revolucionário e de defender que a América Latina e o Caribe continuem a ser uma zona de paz.
Também o vice-diretor do Centro Fidel Castro e deputado à Assembleia Nacional do Poder Popular (parlamento unicameral), Elier Ramírez, sublinhou ao público que, apesar da política de asfixia aplicada pelos Estados Unidos, o seu país trabalha e resiste, inspirado no exemplo legado pelo líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.
Desde a passada sexta-feira, os dias úteis da reunião transformaram-se numa plataforma para exigir a cessação de todas as medidas unilaterais aplicadas contra a ilha e em defesa do seu direito à autodeterminação.
Os delegados também comemoraram com um evento cultural o 64º Aniversário da Fundação dos Comitês de Defesa da Revolução de Cuba, fundados em 1960 para salvaguardar o trabalho da Revolução nascente.
Antes do evento, também foram mostrados nesta capital uma série de filmes cubanos e realizados encontros entre convidados do país antilhano e jovens universitários.
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