De acordo com o portal nacional on-line Al-Anbaa, com a morte de Nasrallah, o Líbano, em suas circunstâncias e fatos, juntamente com os acontecimentos regionais e internacionais, entrou em um estágio aberto a possibilidades mais sombrias e brutais.

Na avaliação do meio, Israel ultrapassou todas as restrições e passou de uma loucura para outra, e terá as piores consequências se a comunidade internacional não perceber a gravidade da mentalidade criminosa do governo de Benjamin Netenyahu.

Ao avaliar as complexidades das ações de Israel para a segurança regional e internacional, o site de notícias enfatizou que a maioria das posições nacionais foi unânime em sua preocupação com as consequências do assassinato de Nasrallah, que constitui um ponto de virada no curso do conflito contra o inimigo.

O governo interino realizará uma reunião para discutir o trabalho de campo e de assistência, a fim de ativar ainda mais os esforços no local, após críticas ao tratamento oficial e à negligência no início das ondas de deslocamento do sul, informou a publicação.

Para o deputado Abdul Rahman Al-Bizri, a agressão israelense dirigida contra vários líderes do Hizbullah atingiu seu ápice de criminalidade com o assassinato do símbolo, líder e inspiração da resistência regional, Hassan Nasrallah.

Em entrevista ao portal Al-Anbaa, o parlamentar descreveu esse crime como “uma escalada perigosa que corrobora o fato de que o inimigo israelense rejeita todos os esforços destinados a alcançar uma paz justa e duradoura na região”.

Mas Israel cometeu um erro grave em seus cálculos porque o assassinato de Nasrallah inevitavelmente levará à criação de uma grande geração de resistência que a entidade não poderá enfrentar no futuro de libaneses e palestinos, reafirmou o deputado.

Em sua opinião, toda a conversa sobre os assentamentos é uma forma de ganhar tempo, e ele alertou para dias difíceis e confrontos que podem aumentar muito mais.

Enquanto isso, os caças israelenses continuam seus ataques em todas as regiões libanesas, especialmente no sul, em Bekaa e nos subúrbios ao sul de Beirute.

Tel Aviv também continua sua guerra psicológica contra os cidadãos do país por meio de ligações telefônicas aleatórias pedindo que as pessoas evacuem suas casas porque elas podem ser bombardeadas.

Israel continua sua agressão ao colocar o Líbano sob cerco militar, o exército impediu o pouso de aviões civis, bem como o conserto de pontes e cruzamentos bombardeados, informou a imprensa.

mem/yma/glmv