Uma pesquisa da empresa Radar, que mediu as intenções de voto no final de setembro, mostra que Ojeda, que está quatro pontos atrás de seu colega nacionalista na corrida para as eleições de 27 de outubro, está em ascensão.
Ojeda, um jovem advogado criminalista, está realizando uma forte campanha promocional, com grande ênfase nas redes e na mídia, centrada em sua figura como o próximo presidente, jovem e representante da “nova política”.
O Radar coloca Yamandú Orsi, da Frente Ampla, em primeiro lugar, com 41%, e também aponta para uma batalha cada vez mais acirrada entre os porta-estandartes do PN e do PC pela hegemonia entre os partidos que compõem a chamada coalizão multicolorida, que em 2019 levou Luis Lacalle Pou à presidência.
A entidade realizou a pesquisa on-line e selecionou 1.500 pessoas representativas, nas quais definiu cotas por gênero, faixa etária e estratos de localidade.
As perguntas foram incluídas em uma pesquisa nacional sobre várias questões políticas e de opinião pública e não foram contratadas por nenhum cliente de forma exclusiva.
Nas medições mais recentes de outras empresas de pesquisa, o Partido Nacional, cujo candidato, o ex-secretário presidencial Álvaro Delgado, repetiu defensivamente que, apesar desses números, conquistará uma maioria parlamentar, teve um declínio.
O candidato que receber o maior número de votos entre os partidos da coalizão em 27 de outubro será o rival de Orsi, que todas as pesquisas mostram como o mais provável de vencer no primeiro turno.
Se Orsi obtiver 50% mais uma das cédulas, ele ganhará a presidência sem a necessidade de um segundo turno, mas essa é uma possibilidade mais difícil, embora não impossível.
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