Em um comunicado, a organização informou que na quarta-feira seus membros apoiarão a manifestação e, para isso, realizarão uma greve nos centros de educação superior e uma paralisação de trabalho nos ministérios e órgãos nacionais, provinciais e municipais.
O dia de luta tem como objetivo denunciar as políticas do presidente Javier Milei e sua intenção de vetar uma lei de financiamento da educação.
De acordo com a ATE, nesta capital, as manifestações começarão às 14:00, horário local, para que seus membros possam se juntar à mobilização da Frente Nacional de Sindicatos Universitários em frente ao Congresso.
Este deve ser um dia de protesto para fortalecer as demandas dos trabalhadores e estudantes, mas também para transcendê-las e para que a massividade nos permita colocar a educação pública gratuita no topo da pirâmide de direitos do nosso povo”, disse o secretário-geral da ATE, Rodolfo Aguiar.
Tem que ser um dia que sirva para unificar todas as lutas e rejeitar as demissões e o ajuste no Estado, as pensões miseráveis dos aposentados e a pobreza extrema sofrida por mais da metade do país”, acrescentou.
A ATE denunciou que, de acordo com dados do Instituto de Estatística e Censos e da Pesquisa de Expectativas de Mercado, desta vez “a execução do orçamento universitário é de longe a mais baixa dos últimos 10 anos, pois está 76% abaixo da média”.
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