Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores, a determinação de retornar aos brasileiros partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Coordenada pelo Chancelaria e pelo Ministério da Defesa, a operação terá data divulgada nos próximos dias, após análise das condições de segurança do voo.
O programa inicial da FAB prevê a decolagem do aeroporto de Beirute, capital libanesa, que ainda está aberto.
“A Embaixada no Líbano está tomando as medidas necessárias para viabilizar a operação, em contato permanente com a comunidade brasileira e em estreita coordenação com as autoridades locais”, indica a nota do Palácio do Itamaraty, sede do Itamaraty.
Os bombardeios israelenses no Líbano na semana passada causaram a morte de dois adolescentes brasileiros.
Atualmente, a maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio está no Líbano. No total, 21 mil vivem naquele país.
Foi noticiado que o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, apelou esta terça-feira às Nações Unidas e a vários países doadores para que mantenham o apoio à proteção do povo, na sequência da agressão israelita.
Durante uma reunião com entidades da ONU e embaixadores das nações contribuintes, o chefe do Governo insistiu na urgência de satisfazer as necessidades básicas dos deslocados libaneses em consequência da guerra devastadora.
Mikati solicitou mais ajuda para melhorar os esforços em curso e fornecer assistência básica aos cidadãos refugiados após os atentados no regiões do sul, Beirute e Vale do Bekaa.
Segundo o chefe do Executivo, cerca de um milhão de habitantes foram deslocados, numa das fases mais perigosas da história da nação levantina.
À luz da crescente hostilidade israelita, o Líbano reafirmou o seu compromisso com a implementação da Resolução 1701, adoptada pelo Conselho de Segurança da ONU em Agosto de 2006, para a estabilidade e a paz do país.
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