As cidades mais afetadas, segundo o sindicato da saúde, são Quito, Loja, Guayaquil e Latacunga.
Os especialistas declararam ao canal Teleamazonas que predominam três patologias nessas localidades: rinite alérgica, asma e faringite.
As crianças e os idosos são os mais afetados, segundo o presidente daquela federação, Wilson Tenório, que recomendou o uso de máscaras durante cerca de 20 ou 30 dias.
Mais de 39 mil hectares de vegetação foram destruídos no Equador pelos 3.496 incêndios florestais ocorridos de janeiro até hoje no país andino.
Segundo dados da Secretaria de Gestão de Riscos (SGR), foram necessários mais de um milhão de litros de água para conter esses incidentes.
A SGR detalhou que as províncias com maiores danos em hectares queimados são Loja, Azuay, Pichincha, Carchi, Cotopaxi, Imbabura, Chimborazo e Guayas com mais de mil hectares perdidos.
Seguem-se as jurisdições de El Oro, Cañar, Tungurahua, Esmeraldas, Bolívar, Manabí e Santa Elena.
Em consequência destes incidentes, 39 pessoas ficaram feridas, 250 famílias afectadas, 241 vítimas, 824 afectados, 44.700 animais mortos e 4.250 animais feridos, informou a instituição.
Recentemente, o presidente Daniel Noboa solicitou à SGR um relatório de viabilidade para estudar a viabilidade de levar a cabo a medida que permitiria uma gestão mais rápida dos recursos.
O presidente reconheceu que esta nação sul-americana atravessa o pior período de seca dos últimos 61 anos.
Especialistas deste país sul-americano explicaram que agosto foi o mês mais afetado pelos incêndios florestais, seguido de julho.
Da mesma forma, os especialistas alertaram que estes acidentes costumam ocorrer nesta época do ano, quando as chuvas são escassas. A ação humana muitas vezes se soma às condições climáticas para sua propagação.
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