Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a reação de Teerão “poderá ter consequências importantes para a estabilidade regional e mundial”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros uruguaio instou “as partes a evitarem acções que possam comprometer ainda mais os esforços diplomáticos para encontrar uma solução negociada para o conflito”.
A declaração apela à “devida proteção e proteção das populações civis no Líbano, em Israel, nos territórios palestinianos e no resto das áreas onde estão a ser levadas a cabo acções militares”.
“O Uruguai apela a que sejam envidados os esforços necessários para um cessar-fogo imediato e para o estabelecimento de uma via diplomática para canalizar o diálogo, evitar o sofrimento de milhares de civis inocentes e o agravamento da crise humanitária”, conclui o comunicado.
O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC) do Irão anunciou que o ataque com mísseis foi uma retaliação pelo assassinato em Teerão de Ismail Haniyeh, figura de topo do Movimento de Resistência Islâmica Palestiniana, e de Hassan Nasrallah, líder do grupo libanês Hezbollah, há alguns dias em Beirute.
npg/ool/glmv