2 de October de 2024
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Agenda comum para a transição energética defendida em Angola

Agenda comum para a transição energética defendida em Angola

Luanda, 2 out (Prensa Latina) O ministro de Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo, defendeu hoje uma agenda comum entre os países produtores e consumidores de petróleo para garantir uma transição energética justa e devidamente programada.

Em seu discurso de abertura da quinta edição da Conferência e Exposição ‘Angola Oil & Gas 2024’, o ministro referiu-se à relevância do encontro em um momento em que a situação geopolítica e macroeconômica internacional gera inúmeras distorções nos mercados.

Acrescentou que o setor dos hidrocarbonetos também enfrenta constrangimentos como a dificuldade em obter financiamento para projetos extrativos, uma vez que os investimentos na área das energias renováveis são priorizados em detrimento dos investimentos na exploração e desenvolvimento de campos petrolíferos.

Nesse sentido, ele considerou que uma transição energética justa deve salvaguardar o uso de todas as fontes de energia existentes, dando aos países produtores a possibilidade de continuar desenvolvendo seus recursos para garantir a reposição sustentável das reservas e a continuidade da produção.

O ministro comentou as ações do Executivo angolano, que desde 2017 vem promovendo reformas para melhorar os instrumentos fiscais e contratuais com o objetivo de criar condições mais competitivas e transparentes para um melhor ambiente de negócios, levando à atração de investimentos e à diversificação econômica.

Atualmente, nosso maior desafio é a mitigação do declínio na produção de petróleo, por isso o principal foco de ação tem sido a manutenção da produção acima de um milhão de barris por dia”, disse ele.

Nesse sentido, o governo estabeleceu uma Estratégia de Licitação para Novas Concessões de Petróleo para o período 2019-2025, que visa conceder pelo menos 50 novos blocos, dos quais mais de 30 já foram concedidos, explicou ele.

Ele também mencionou a Estratégia de Exploração de Hidrocarbonetos para o período 2020-2025, que tem como objetivo realizar atividades de reconhecimento, acessibilidade e estudos geológicos para avaliar o potencial petrolífero das Bacias do Interior de Angola, Kassange e Etocha/Okavango.

Soma-se a isso a implementação do Regime de Oferta Permanente de Blocos Petrolíferos, que permite a promoção e negociação de blocos não concedidos, áreas livres em blocos concessionados e concessões atribuídas à concessionária nacional, acrescentou Azevedo.

A quinta Conferência e Exposição decorre até amanhã no Centro de Conferências de Tatalatona, sob o tema “Impulsionar a Exploração e o Desenvolvimento, para aumentar a Produção em Angola”.

Painéis, conferências, intercâmbios comerciais e a assinatura de acordos farão parte do evento, para o qual o ministro espera que os debates levem a conclusões que servirão como diretrizes para enfrentar os desafios do setor, tanto no contexto nacional quanto no internacional.

rgh/kmg/glmv

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