O apelo, lançado esta segunda-feira pela União de Jovens Comunistas de Cuba, apela a não ficarmos indiferentes e a unirmo-nos em defesa da causa palestiniana, um ano depois do ataque no enclave costeiro.
Durante a semana serão realizadas diversas atividades que reafirmam a sólida solidariedade do povo cubano com a causa palestina.
Os ataques de Israel à Faixa de Gaza espalharam-se até ao Líbano, onde os aviões de guerra de Tel Aviv continuam os seus ataques em todas as regiões, particularmente no Sul, em Bekaa e nos subúrbios ao sul de Beirute, numa escalada sangrenta de consequências imprevisíveis.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, denunciou neste dia as incursões do exército de ocupação israelita no território do sul do Líbano e apelou ao fim da impunidade da agressão sionista na região.
Em seu perfil na rede social X, o Chefe de Estado sublinhou que, enquanto decorre a 79ª Assembleia Geral da ONU, no Médio Oriente, o risco de naturalização da barbárie é cada vez maior.
“Depois de um ano de genocídio em Gaza, agora Israel está a atacar o Líbano. O sionismo é cada vez mais semelhante ao nazismo. Chega de impunidade”, observou o presidente.
Em vários fóruns internacionais, Cuba defendeu a criação de dois Estados, permitindo ao povo da Palestina exercer o seu direito à autodeterminação e ter um Estado independente e soberano dentro das fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como capital.
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