“O custo é extremamente elevado, principalmente para os pequenos negócios e empresas, para alguns a situação os põe de joelhos, para outros os manda para a tela”, lamentou González em declarações ao canal Ecuavisa.
González considerou importante e necessária a redução de tarifas ou impostos sobre os pequenos geradores eléctricos, para que mais pessoas e empresas tenham acesso a estes equipamentos, cujos preços duplicaram em plena crise energética.
Esta terça-feira, o Governo equatoriano pediu ao setor privado que ligue geradores para reduzir a procura de energia no país.
O Operador Nacional de Energia Elétrica (Cenace) divulgou comunicado informando que “será recompensado quem ligar mesmo fora do horário essencial”.
Ainda nesse dia, o Executivo anunciou que os apagões serão reduzidos a partir desta sexta-feira até ao próximo dia 20 de outubro, principalmente nos dias de maior atividade e mobilidade da população.
Anteriormente, o Presidente Daniel Noboa apresentou à Assembleia Nacional (Parlamento) um novo projeto de lei económica urgente para aumentar a capacidade de geração de energia, dando mais participação ao setor privado com o aumento da sua geração de 10 para 100 megawatts.
Vários sindicatos desta nação sul-americana alertaram sobre as perdas económicas diárias de milhões de dólares para as indústrias e para a economia nacional.
A crise energética no Equador se agravou em meados de abril, com interrupções de até 13 horas em alguns locais. Hoje, esta situação persiste em território nacional e segundo o Governo, os cortes irão variar consoante a entrada de água nas Albufeira.
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