O chefe da Comissão de Resistência ao Muro e Assentamentos, Moayed Shaaban, alertou em comunicado que as Forças Armadas daquele país aproveitaram a sua agressão contra a Faixa de Gaza para intensificar também as suas operações na Cisjordânia.
Israel não ataca apenas a Palestina e o seu povo, mas também o mundo, violando leis e acordos internacionais, sublinhou.
Perante esta situação, apelou às Nações Unidas e à comunidade internacional para que forneçam proteção urgente aos palestinos e parem a campanha de guerra lançada pelo governo de Benjamin Netanyahu.
É necessário parar a brutalidade das tropas israelitas e o terrorismo praticado pelos colonos, sublinhou.
“As políticas e procedimentos coloniais aplicados pelo Estado ocupante são passos pré-planeados que foram cobertos sob o pretexto da guerra e da situação de segurança para os implementar”, alertou.
Nesse sentido, denunciou o rápido aumento da expansão e criação de assentamentos para judeus na Cisjordânia, área reconhecida pelo mundo como parte do futuro Estado Palestino.
Nesse sentido, indicou que no ano passado Israel confiscou 5.200 hectares de terras palestinas neste território, especialmente nas províncias de Jerusalém, Nablus, Ramallah e Belém.
Ele também criticou as zonas tampão criadas pelo Exército em torno das colônias.
Desde Outubro do ano passado, as autoridades daquele país analisaram 182 projetos coloniais para construir um total de 23.267 unidades habitacionais na Cisjordânia, observou.
Desde então, tanto colonos como militares provocaram 275 incêndios em propriedades palestinas no território e o deslocamento de 28 comunidades beduínas, compostas por 292 famílias, questionou.
Além disso, acrescentou, demoliram 868 estruturas, incluindo 373 casas habitadas e 241 instalações agrícolas.
mem/rob/ls