Segundo o portal Sudan Tribune, a coligação denominada Coordenação das Forças Democráticas Civis (Tagadum) é liderada pelo antigo primeiro-ministro do país, Abdullah Hamdok, e denunciou, num comunicado divulgado na véspera, o aumento das taxas de deslocamento, saída de refugiados e fome isso fica pior a cada dia.
Da mesma forma, a declaração condena os crimes de guerra cometidos por ambos os lados e apela ao acesso irrestrito da ajuda humanitária à população.
Finalmente, a coligação insistiu na necessidade de a comunidade internacional coordenar e trabalhar para enfrentar a crise humanitária, alcançar um cessar-fogo e alcançar uma solução pacífica e política para o conflito.
O exército e os paramilitares do Sudão afirmaram repetidamente que estão dispostos a participar em conversações de paz, em resposta aos apelos dos mediadores internacionais, mas a cessação das hostilidades ainda não foi alcançada.
Desde meados de Abril do ano passado, esta nação tem estado atolada numa guerra interna, depois de terem surgido contradições sobre questões de poder entre o chefe do Exército, Abdel Fatah al-Burhan, e o líder dos paramilitares da RSF, Mohamed Hamdan Daglo.
No Sudão, onde ocorreu um golpe militar em 2019 e outro em 2021, eclodiu um conflito no qual milhares de civis morreram, incluindo cerca de 15 mil só na região ocidental de Darfur.
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